quarta-feira, 29 de junho de 2011

Relato de um pai...

Para nós, infelizmente, foi apenas mais um acidente aéreo, mas para ele, Bruno Gouveia ( Biquini Cavadão) foi o acidente que tirou a vida de seu filho, seu anjo Gabriel.

Quando li esse relato não pude fazer outra coisa a não ser chorar... Chorar muito e pedir a Deus que conforte o coração desse pai e das famílias que perderam seus entes queridos.

 


 

O pior dia de minha vida

Caros amigos, parentes e fãs
Queria começar este post agradecendo a todos pela solidariedade, pelas mensagens de carinho, força, amor, fé, esperança por dias melhores. Em especial, meus familiares e toda equipe de minha banda, o Biquini Cavadão. Meu irmão Fábio e meu amigo Antônio Bindi conseguiram me isolar enquanto eu estava nos Estados Unidos para compor músicas pro novo disco. Sem celular e acesso a internet, não soube do ocorrido. Tinha acabado de chegar de Los Angeles em Nova Iorque. Eu e Coelho pegamos vôos diferentes e nos encontramos no aeroporto. Era para ficarmos três dias na cidade compondo com uma artista neozelandeza. Entretanto, ao encontrar meu guitarrista ele me avisou que tínhamos de voltar para “fazer um show muito importante”. Era cedo em Nova Iorque e passamos o nosso único dia na cidade perambulando pelas ruas até a hora de voltar para o aeroporto. Foi fundamental o seu cuidado comigo, me isolando de possíveis brasileiros que pudessem me dar a trágica notícia. Até no aeroporto, ele conseguiu que eu ficasse em uma sala VIP sem que eu desconfiasse de nada. Ao mesmo tempo, minha namorada Izabella me ocupava o tempo todo, distraindo-me com intermináveis ligações. Ela, cantora da banda Menina do Céu, enviou uma substituta para seus shows e ficou falando sem parar comigo, me distraindo carinhosamente. Por vezes, eu dizia que estava cansado de falar e queria aproveitar a cidade. Ela então enviava mensagens de texto para Coelho: “Ele cansou, agora, segure as pontas!”. E assim, longas horas se passaram até que o avião finalmente decolasse com destino ao Rio.
Ao chegar, fui recepcionado por uma delegação que cuidou de acelerar os tramites com imigração e alfândega (agradeço ao Governador Sergio Cabral por todo este cuidado). Nem assim, desconfiei. Pensava apenas “Nossa, este show deve ser importante mesmo!”. Para evitar sair pela porta principal, onde jornalistas nos aguardavam, me fizeram passar por trás, saindo pelo desembarque doméstico, onde fui recebido pelo meu produtor. Ele me recebeu correndo e me disse para entrar numa sala. Achei que, pela pressa toda em me retirar do local, eu devesse entrar num taxi ou ônibus para o local do show. Ouvi apenas, você tem que dar uma entrevista para a TV Globo. E foi então que notei, ao entrar na sala, que não havia show algum para ser feito, muito menos entrevista.
O primeiro que vi foi Miguel, tecladista do Biquini, mas logo estranhei a presença de Izabella. Numa rápida passada de olhos, notei que meus familiares estavam ali. Todos, menos meu pai.
- Eu já sei porque estou aqui. – tentei adivinhar
- Você sabe? – perguntou minha mãe, chorando
- Bruno, sente-se por favor – pedia meu irmão
- Meu pai….. – balbuciei
- Ele está bem, Bruno, seu pai está bem. – alguém que não me lembro, me avisou
Meu irmão insistiu para que eu sentasse enquanto começava a me dizer que uma imensa tragédia havia se abatido sobre nós.
- Gabriel ? – temi acertar
Então, meu irmão respirou fundo e me contou que Gabriel e a minha ex-mulher Fernanda haviam morrido num desastre de helicóptero em Trancoso. A irmã de Fernanda, Jordana, e seu filho Lucas, também pereceram. Me contou tudo que houve, que Fernanda ainda chegou com vida à praia mas faleceu no hospital.
- Eu não estou ouvindo isso – repetia
E os detalhes eram falados como um esparadrapo arrancado da pele: rapidamente e com muita dor.
- Meu anjinho…. – eu só conseguia dizer isso
E neste momento, Miguel, Birita, minha mãe, Izabella, todos me abraçaram e choraram muito. Eu continuava com os olhos arregalados em total choque. Magal, baixista, não parava de soluçar. Minha tia avó estava inconsolável. Cada um ali sofria minha dor que estava apenas começando.
Com a fala ofegante, eu recusei os remédios, queria ter consciência dos meus atos, e apenas pedi: por favor, me levem a eles. Uma van nos esperava e fomos direto ao Cemitério São João Baptista. Fernanda e Gabriel seriam sepultados juntos no jazigo da minha família.
Permaneci em total estado de choque. Pessoas me cumprimentavam. Colegas de estrada, amigos de longa data, diversos parentes. Minha prima Regina Casé me consolava, mas não era capaz de assimilar o que ela dizia. Sheik, da primeira formação da banda, com quem não falava há muitos anos, se reencontrou comigo. Jornalistas, músicos, primos que vieram de outras cidades, além da sofrida família de minha ex-mulher velavam os dois caixões. Não podia abri-los. No topo, apenas as fotos dos dois. O dia estava bonito e tudo parecia uma cidade cenográfica. Eu certamente acordaria deste sonho, acreditava. Em vão. A coroa de flores do Biquini dizia “Hang on, Be Strong”. Que ironia! Eram os versos de uma música em inglês que fizemos com a cantora Beth Hart em Los Angeles que diziam
Hang on, be strong/ sometimes life can slip away/

Segure firme, seja forte / Às vezes, a vida pode te escapar

Sem saber, havia composto nesta viagem a letra da música para me amparar!
Gabriel viveu 2 anos e dez meses. Tive a felicidade e honra de ser mais que um pai. Eu me apelidava de “pãe”. Logo que ele nasceu, pedi à mãe que, uma vez que a amamentação era um privilégio dela, que o banho dele fosse o meu. E todos os dias eu o banhava, trocava suas fraldas, ninava e o colocava para dormir. Viajava muito mas, em seguida, pegava o primeiro voo para vê-lo acordar e poder passear na pracinha. Eu era o único homem em meio a tantas mães e babás. Tive noites mal dormidas, traduzi-lhe com beijos o que diziam as palavras. Igualmente era o único pai nas aulas de natação para bebês. Participei de cada momento de sua vida com um mergulho intenso e de cabeça.
Fernanda foi minha mulher e companheira por dez anos, convivendo numa querida família. Em 2007, decidimos ter nosso filho e ele nasceu no dia dos pais – o maior presente que poderia receber. Por sorte ou coincidência, não tive show no dia e pude vê-lo nascer. Infelizmente, nosso relacionamento passou por crises que culminaram com nosso afastamento como casal. Divórcios sempre são estressantes mas acreditava que o tempo curaria as feridas e seríamos bons amigos.
Nós dois éramos muito ligados ao Gabriel e eu era um pai coruja que beirava o chato. Meu único assunto era ele. Os fãs se deliciavam, enquanto eu mostrava fotos mais recentes. Também fiz vários videoclipes e, junto com minha ex-mulher, postamos tudo no blog http://mimevoce.blogspot.com contando desde a gestação, passando pelo nascimento e por todos os detalhes do seu dia a dia.
Perdi duas pessoas que marcaram minha vida. E quando o padre perguntou no velório se alguém queria dizer algo, eu levantei o braço. Tirei todas as forças de dentro de mim e cantei:
Tudo que viceja, também pode agonizar… e perder seu brilho em poucas semanas….
E não podemos evitar que a vida / trabalhe com o seu relógio invisível/ tirando o tempo de tudo que é perecivel

Entre soluços e lágrimas, muitos presentes me acompanharam ao som de Impossível, sucesso do Biquini Cavadão.
O detalhe é que cantei “é impossível esquecer vocês
Ao enterra-los, veio então a difícil tarefa de voltar pra casa e ver seus brinquedos, roupas, abrir a mala e ver tudo que comprei para ele. A palavra para definir o sentimento desde então é DOR. Não uma dor latente, insistente ou aguda. É uma dor que te assalta, te maltrata e te exaspera.
Continuava chorando pouco. Só dizia para todos: “O que está acontecendo comigo? Dediquei minha vida a alegrar as pessoas, por que motivo agora tiram de mim a maior alegria de minha vida”? Incapaz de desabafar, decidi provocar o meu choro. Vi vários vídeos de meu filho, um após o outro, até que veio o grito, a dor, como uma erupção vulcânica. Urros ensurdecedores. Os vizinhos batiam à porta perguntando o que fazer para me consolar. Minha mãe em prantos, Izabella me confortando sem parar. Foi horrível, mas me senti aliviado ao conseguir. Outros descarregos deste tipo vieram ao longo da semana.
Tenho dois shows neste sábado e domingo. Depois de muito pensar, decidi fazê-los. Chamei meu amigo Marcelo Hayena, do Uns e Outros. Ele estará por perto, caso me falte a voz. Ainda assim, estou confiante em cantá-lo até o fim. O motivo é simples. Meu filho nunca viu um show meu, por ser muito pequeno. Agora, ele tem cadeira cativa. E quero fazer para o meu Gabriel, o show mais lindo do mundo. E assim serão todos que eu puder fazer pro resto de minha vida!
Obrigado a todos pela força. Não consegui ler nem metade dos recados, mas deixo aqui o meu muito obrigado emocionado e meu consolo a todos que pereceram no desastre, em especial minha querida Jordana e meu sobrinho Luquinha.
Foi o pior dia de minha vida, mas cada reza, energia, força, recado, me amparou muito. Ainda sofro mas, de agora em diante, terei de viver um dia de cada vez.

Beijem seus filhos com carinho e fiquem com Deus.
Bruno Gouveia


Fonte:     http://biquinicavadao.uol.com.br/blog/?p=1609

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quando trocar de tipo de cadeirinha de carro?


Escrito para o BabyCenter Brasil


Para facilitar, a lei brasileira sobre cadeirinhas especifica uma idade para cada tipo de cadeirinha:

• 0 a 1 ano: bebê-conforto ou poltrona virada para trás
• 1 a 4 anos: poltrona virada para a frente do carro
• 4 a 7 anos e meio: booster preso no cinto de três pontos do carro

Mas, em termos de segurança, o que vale mesmo é a altura e o peso da criança de acordo com o que cada fabricante especifica no manual de uso. Siga as seguintes regras:

- Quanto mais tempo a criança demorar para "avançar" de equipamento, melhor.

- Guarde o manual da cadeirinha com cuidado ou anote o peso e a altura máximas que ele permite.

Na hora de escolher a cadeirinha, consulte os manuais (muitas vezes disponíveis nos sites dos fabricantes) para ver qual equipamento tem maior durabilidade. Quanto maiores os limites, melhor, porque a cadeirinha vai durar mais tempo.


Quando trocar do bebê-conforto para a poltrona?

A lei diz que você precisa trocar de cadeirinha quando ele fizer 1 ano, mas na verdade você só precisa trocar o bebê-conforto quando:

• Seu filho passar do limite de altura previsto no manual do bebê-conforto
ou
• Seu filho passar do limite de peso previsto no manual do bebê-conforto

Pode ser que seu filho ultrapasse o limite antes de completar 1 ano. Caso isso ocorra, você vai ter de trocar o bebê-conforto por uma poltrona reversível que possa ser instalada de costas para o movimento do carro e depois invertida.


Quando virar a poltrona do carro para a frente?

Bebês de menos de 1 ano não podem viajar em poltronas ou bebês-conforto virados para a frente, seja pela lei brasileira, seja pelas normas de segurança.

Bebês-confortos são feitos somente para andar virados para trás. Quanto às poltronas reversíveis, não tenha pressa de virá-la para a frente. Seu filho já está acostumado a andar virado para trás, e o pescoço dele fica bem mais protegido dessa maneira, em caso de acidente ou freada.

Você deve virar a poltrona para a frente quando:

• Seu filho passar do limite de altura previsto no manual da poltrona para posicionamento de costas
ou
• Seu filho passar do limite de peso previsto no manual da poltrona para posicionamento de costas


Quando trocar a cadeirinha pelo booster?

A lei brasileira fala em booster, ou assento de elevação, a partir dos 4 anos de idade. Mas não é preciso ter pressa para fazer a transição. Deixe para transferir seu filho da cadeirinha para o booster só quando ele não couber mais na cadeirinha.

Você deve aposentar a cadeirinha quando:

• Seu filho passar do limite de altura previsto no manual da cadeirinha
ou
• Seu filho passar do limite de peso previsto no manual da cadeirinha
ou
• A saída mais alta do cinto interno da cadeirinha estiver abaixo do ombro do seu filho

Lembre-se de que o booster só é seguro se usado com o cinto de três pontos no carro. Caso você considere seu filho muito pequeno ou muito imaturo para ficar sentadinho no booster, procure uma poltrona que tenha limites bem amplos de uso e que depois se transforme em assento de elevação.


Quando abandonar o booster de vez?

A lei brasileira exige o uso de booster até 7 anos e meio, mas especialistas nacionais e internacionais recomendam que a criança use o assento de elevação até atingir 1,45 m de altura, independentemente do peso.

A partir de 1,45 m, a criança pode usar o cinto de três pontos do banco traseiro do carro. O Contran determina que crianças de até 10 anos só viajem no banco de trás dos carros. "O banco traseiro é sempre mais seguro, até para o adulto", afirma Jaqueline Soares Magalhães, da ONG Criança Segura.

Por isso, você não precisa "promover" a criança para o banco da frente assim que ela completar 10 anos. Nos EUA, por exemplo, a idade mínima para viajar no banco da frente é 12 anos, e especialistas chegam a recomendar que só andem no banco da frente adolescentes a partir de 16 anos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

1ooo visitas

Opa!!!
Hoje, quero agradecer a todos que seguem o blog e também aos que acompanham  de alguma maneira as atualizações sobre a vida do meu amado filho.
São 1000 visualizações e eu quero é mais... Conto com vocês!

sexta-feira, 17 de junho de 2011


Primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio começa neste sábado
Todas as crianças menores de 5 anos devem receber as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil. Em oito estados, também haverá vacinação contra sarampo, para crianças de 1 ano a menores de 7 anos
Tira dúvidas sobre as duas vacinações – contra a pólio e contra o sarampo
1. Veja no quadro abaixo as vacinas que as crianças devem tomar, de acordo com a idade, a data da campanha de vacinação e o estado onde vivem.

Campanhas Nacionais
Datas
Público
UF
1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite
18 de junho (Dia de Mobilização)
Crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os estados e municípios
1ª fase da Campanha de Seguimento contra o Sarampo
18 de junho a 22 de julho
Crianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os municípios de: AL, BA, CE, MG, PE, RJ, RS, SP
2ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite
13 de agosto (Dia de Mobilização)
Crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os estados e municípios
2ª fase da Campanha de Seguimento contra o Sarampo
13 de agosto a 16 de setembro
Crianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os municípios de: AC, AM, AP, ES, GO, MA, MS, MT, PA, PB, PI, PR, RN, RO, RR, SE, SC, TO e DF

Fonte: Ministério da Saúde

Eu vou levar meu menininho...



terça-feira, 14 de junho de 2011

Atraso do bebê para falar pode estar relacionado a mimo dos pais

Falta de estímulo prejudica o desenvolvimento neurológico da criança

Por Andressa Basilio
 
Um ano e meio e já conseguem balbuciar "mama" ou "papa". É assim que acontece com a maioria dos bebês, que deixam os pais em um misto de alegria e ansiedade para ouvir a próxima palavra. Porém, para algumas crianças, essa fase pode demorar bastante para se iniciar, deixando a ansiedade dos pais dar lugar à preocupação.

Falar, para nós, é tão natural que é difícil perceber o quanto é complexo esse processo. Imagine você converter movimento em vibrações nas cordas vocais, que produzem sons. Como se não bastasse, você ainda precisa articular muito bem a boca e os lábios, para que esse som saia em forma de palavra. É muito difícil.

Por isso, a fonoaudióloga e pediatra Amariles Muniz, da Unesp, explica que os pais exercem papel fundamental na hora de estimular a criança. "Conversar bastante com ela, desde pequena, faz com que ela queira imitar e acaba facilitando o processo. Quando a criança não é estimulada a falar pelos pais, pode ficar preguiçosa e acaba demorando mais do que o normal. Se os pais dão tudo o que ela quer, ela não sente a necessidade de falar", completa. 
Crianças imitam os pais - Foto: Getty Images
Passou da hora?
A especialista explica que, a partir dos cinco meses de idade, os bebês já começam a emitir alguns sons na tentativa de se comunicar, mas é por volta dos dez meses que eles começam a falar palavras bilabiais, tipo, "ma" e "pa". "Com um ano, as crianças já falam palavras que são reconhecidas pelos adultos. As meninas, normalmente, começam a falar mais cedo que os meninos", diz a especialista da Unesp.

Com dois anos, dois anos e meio, a criança já é capaz de formular pequenas frases e de sair tagarelando por aí. Se chegar a essa fase e o bebê ainda não tentar falar, a mãe já deve notar que há algo errado. A fonoaudióloga Amariles alerta: "Os pais precisam se certificar de que o filho não esteja sofrendo com alguma patologia associada. A surdez, por exemplo, é muito fácil de ser percebida pelos pais. É só notar se o bebê reage aos sons do cotidiano, como uma porta batendo, adulto que fala alto, cachorro latindo".

Caso os pais, ao levaram a criança a um especialista, descobrirem que não há nenhum problema físico, não tenha dúvida de que o motivo do silêncio está ligado ao psicológico e os próprios pais podem ser, em grande parte, os responsáveis. "O excesso de zelo ou de mimo com a criança pode ser o fator responsável. Um dos exemplos mais claros são aqueles pais que dão tudo que o filho quer assim que ele aponta o dedinho. Não deixam, portanto, espaço para ele falar e pedir. Isso, para a criança, dá a impressão de que a comunicação é desnecessária", conta a profissional. 
Filhos imitam os pais - Foto: Getty Images
Para essas crianças com "preguiça" de falar, Amariles diz ser muito importante o trabalho de um fonoaudiólogo. "Ele vai descobrir o que está errado na relação entre pais e filhos e vai indicar a melhor maneira para que os pais estimulem seus filhos, substituindo práticas comuns, por corretas", esclarece.

A solução é conversar
Desde bem cedo, o bebê já começa a ouvir os sons. "O nenê, mesmo na barriga da mãe, consegue escutar alguns ruídos quando os pais falam com ele. Esse passo é muito importante, pois o ajuda a já ir reconhecendo a voz da mãe e do pai, através da percepção de sons agudos e graves", ensina a fonoaudióloga da Unesp.

É por isso que conversar com seu bebê desde sempre nunca é demais. Mas atenção! Nada de falar "quiancinha", em vez de criancinha, ou "bincá", em vez de brincar. Amariles explica que, a partir de um ano, o ideal é falar corretamente o nome das coisas, na entonação correta. "Se os pais infantilizam demais ao falar com o bebê, pode ser que ele cresça carregando uma fala infantilizada. Existem casos também de a criança crescer no tamanho, mas não amadurecer. Quer ficar sendo sempre o bebê e expressa isso na fala", conta a especialista.
Se o bebê não quer falar, não se afobe, estimule!
Os pais ficam muito ansiosos e, por isso, podem acabar pressionando a criança e intimidando o desenvolvimento dela. "A linguagem é importante porque, além de tudo, desenvolve também a parte neurológica da criança. Sons, ruídos, fala e articulação da boca, tudo isso ajuda a criança a estimular uma série de coisas no corpo e no cérebro dela", ensina a especialista.

Se o bebê está se esforçando bastante para falar, não precisa se assustar. O segredo é continuar incentivando a fala, mas sem exagerar. A seguir, veja como fazer o pequeno se sentir mais seguro: 
1. Abaixe-se até ficar na altura da criança toda vez que for falar com ela. Assim, ela poderá enxergar melhor os seus movimentos de lábio e mandíbula;
2. Fale sempre a forma correta das palavras;
3. Se você perceber que ela tem dificuldade para falar certas palavras, tente usá-las com mais frequencia quando estiver conversando. Não se esqueça de que a criança aprende por repetição;
4. Incentive-a a conversar mais quando ela disser alguma palavra. Faça sempre pequenas perguntas enquanto estiver conversando com ela e espere a tentativa de resposta.

...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Você Alguma Vez Viu a Chuva?

 

Você Alguma Vez Viu a Chuva?

Alguém me falou há muito tempo                                                           
que há uma calmaria antes da tempestade.
Eu sei; vem vindo há algum tempo.

Dizem que quando terminar
Choverá num dia ensolarado.
Eu sei; brilhando como água.

Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva?
Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva?
Caindo em um dia ensolarado?

Ontem, e dias antes
O Sol é frio e a chuva é forte
Eu sei, foi assim por toda minha vida

Até a eternidade
Através do círcula, rápido e devagar
Eu sei, isso não pode acabar, imagino

Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva?
Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva
Caindo em um dia glorioso?


Yeah!

Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva?
Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva
Caindo em um dia glorioso?


...

Ah!!!
Eu já vi... E posso  garantir que é algo divino.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Músicas: A Dona aranha

As músicas que minha mãe cantava para mim há quase 30 anos atrás, ainda são um sucesso hoje em dia. Aqui em casa principalmente. O Igor adora barulho e movimentos e como sou meio moleca, aproveito para pular, dançar e gritar junto com ele, e com a Elô, que agora só quer saber do Patati e do Patatá. Eita! palhaços que fazem sucesso com a criançada, hein? I see you!

sábado, 4 de junho de 2011

Desenhos: Shaun, o Carneiro

Shaun,  um carneiro esperto
 que leva a turma para encarar muitas trapalhadas.

O Igor gosta muito de assistir esse desenho. Assiste bonitinho, quietinho e já está imitando o barulho do Shaun.










Premiada série britânica de animação em massinha utilizando a técnica de stop motion. A produção é dirigida para crianças e estreou no Brasil com exclusividade da TV Cultura. No Reino Unido, o seri ado entrou no ar em 2007 e tem como personagem central o carneiro Shaun, que exibe a inteligência típica dos humanos e muita criatividade. A série examina o comportamento de Shaun e seus amigos em uma fazenda. Em cada episódio, o protagonista tem que resolver um problema sempre com muito senso de humor. O carneiro é um líder natural que leva a turma a passar por um monte de trapalhadas. A série é feita pelos mesmos criadores da série de sucesso Wallace e Gromit. Um detalhe curioso é que o seriado não exibe diálogos sonoros, com exceção dos personagens humanos. Por isso, segue a tradição das comedias silenciosas, assim como Pingu, também exibida pela TV Cultura.

http://www.tvcultura.com.br/shaunocarneiro/

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cocoricó participa da Virada Sustentável

Neste final de semana, 4 e 5 de junho, a garotada poderá aprender e se divertir com os personagens da série infantil de maior sucesso da TV Cultura
A Turma do Cocoricó acaba de deixar a fazenda para abraçar uma causa bem especial, a Virada Sustentável, que acontece neste final de semana (4 e 5 de junho) em São Paulo. O evento terá mais de 300 atrações gratuitas, espalhadas por dezenas de locais, e contará com ações voltadas para as crianças, que terão a chance de se divertir e aprender com os personagens da série da TV Cultura. 
Entre as atividades, haverá a exibição do DVD Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar, uma parceria da Cultura Marcas com a Paramount Home Entertainment, que conta com cinco episódios – Sabendo Usar Não Vai Faltar, O Rio Cocoricó, Cadê o Lixeiro, Vamos Economizar e O Mostro do Apagão -, em que a Turminha da Fazenda manda seu recado para os pequenos sobre a importância de cuidar do nosso planeta.
Os personagens do Cocoricó Júlio e Alípio (bonecos fantasia) estarão na Livraria Cultura do Conjunto Nacional  e do Bourbon Shopping para tirar fotos com a criançada.
Serviço – COCORICÓ NA VIRADA SUSTENTÁVEL

Sábado (4/6), às 11h
Tema: “Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar”
Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional– Setor infantil
Endereço: Av. Paulista, 2073 - Bela Vista
Presença dos personagens Júlio e Alípio (bonecos fantasia) na Livraria Cultura do Conjunto Nacional
Sábado (4), às 15h e 17h
Tema:
“Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar”
Local: Biblioteca de São Paulo
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – Pq. da Juventude
Exibição do DVD Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar
Domingo (5), às 15h
Tema:
“Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar”
Local: Livraria Cultura do Bourbon Shopping - setor Infantil e Térreo
Endereço: R. Turiassu, 2100 - Perdizes
Presença dos personagens Júlio e Alípio (bonecos fantasia) na Livraria Cultura do Bourbon Shopping
Domingo (5), às 17h
Tema: “Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar”
Local: Biblioteca de São Paulo
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – Pq. da Juventude
Exibição do DVD Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar
Domingo (5) – três exibições - entre 9h e 17h30
Tema:
“Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar”
Local: Catavento Cultural
Endereço: Parque Dom Pedro II – Centro
Exibição do DVD Cocoricó: Sabendo Usar Não Vai Faltar
Confira programação completa da Virada Sustentável no site: http://www.viradasustentavel.com

5 meses... 30 de maio de 2011

Olha que graça...
Eu mereço esse sorriso e essa alegria vinda do meu filho. Pois com esse sorriso ganho tudo que perdi durante o dia.



Espero que Deus continue em nossas vidas, fazendo com que sejamos sempre essa famíla feliz e unida.
Mais uma vez... Obrigado senhor pelo presente.

Te amamos filho!



Eu tenho um anjo

Meu anjo!
Eu tenho um anjo em casa. Que me faz sorrir, chorar, que me faz ter medo de morrer... Que me faz amar sem limites. Tenho um anjo em casa. Tenho um anjo em minha vida .

Thanks God!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Descobrindo... coisas novas

Será que vai seguir a mesma profissão do pai? Ele já adora computadores.
Vamos esperar pra ver.